Newsletter
Subscreva a nossa newsletter

Newsletter

FacebookTwitter
Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Março 2024 nº90 Ano XXII
E garantir o preço mínimo
Governo pode avançar para leilões de madeira

madeira queimada.JPG

O Secretário de Estado das Florestas, João Paulo Catarino, referiu, em Oleiros, em reunião promovida no passado dia 20 de outubro pelo presidente da câmara local, Fernando Jorge, que o Governo poderá avançar para a criação de leilões de madeira queimada, na sequência do último grande incêndio que queimou mais de 20 mil hectares nos concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova e Castelo Branco.
Na reunião onde participaram autarcas das freguesias, empresários, produtores florestais e a que se juntou o presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, o governante afastou a ideia de serem criados parques de madeira, pois no seu entender as experiências do passado demonstram que aos produtores pouco chegou da venda da madeira. "Essa não pode ser a solução. O Estado tem que ter uma preocupação sobre se o preço pago é o justo", assegurou.
No entender de João Paulo Catarino, a opção poderá passar por leilões se a situação assim o exigir: "Pelo que temos conhecimento, neste momento está a ser justo o valor pelo que a madeira está a ser adquirida, pois há vários players a comprar. Mas o Governo está preparado, se se justificar, nestes três concelhos (Castelo Branco, Oleiros e Proença-a-Nova) a organizar com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas leilões dessa madeira".
Uma medida que "só fará sentido se a madeira não for paga ao preço justo. Se esses leilões acontecerem e verificarmos que o valor de procura é mais baixo que o mínimo estabelecido, o Governo pagará a diferença. Mas se for muito baixo, então o Estado fica com a madeira queimada, tritura-a e deixa-a nos terrenos".

Nuno Abelho