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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Março 2024 nº90 Ano XXII
Florval e Quinta do Vale da Carvalhinha
Curso de poda no Orvalho

Poda “Aprender o modo e o tempo certo da poda em vinha e árvores frutícolas” foi o principal objectivo do 1º e 2º Curso de Poda em Fruticultura, resultante da colaboração entre a FLORVAL – Associação de Produtores Florestais do Orvalho, a Junta de Freguesia do Orvalho e a Quinta do Vale da Carvalhinha.
Por um preço simbólico em torno da Associação, rapidamente se esgotaram as vagas do 1º curso, havendo necessidade de realizar um 2º curso. O formador responsável foi o Eng.º Pedro Ribeiro e os formandos tinham idades compreendidas entre os 30 e 70 anos. Os cursos apresentavam uma componente teórica inicial, sobre a fisiologia da planta, que decorreu no Auditório da Junta da Freguesia do Orvalho, e uma componente prática, na exploração agrícola da Quinta do Vale da Carvalhinha.
De acordo com o formador, durante o curso os formandos aprendem os diversos tipos de poda, quando e de que forma esta deverá ocorrer. Aquando questionado sobre a relevância deste curso refere que “Se realizada de forma correta, a poda é de extrema importância para a qualidade dos frutos que as árvores irão produzir”. É precisamente nesse sentido que tanto a Junta de Freguesia do Orvalho e a Quinta do Vale da Carvalhinha cooperam, para que a região preserve a produção frutícola de qualidade bem como os seus derivados.
“Decidi inscrever-me para contrariar a realidade de que os mais jovens não se interessam pela atividade agrícola e, neste caso, frutícola. Uma poda bem executada aumenta a produtividade e qualidade” refere Cristiana Gaspar, uma jovem enfermeira.
José Xavier, comercial e escultor, acrescenta “a poda de frutificação é importante pela manutenção do equilíbrio entre a parte vegetativa e a parte produtiva da planta, e é no equilíbrio entre as circunstâncias que se originam bons frutos, como em tudo na vida”.
Por sua vez, Fernando de Lima Antunes, professor e apaixonado pela viniviticultura, viu “interesse nesta colaboração, pois um bom corte das varas estimula o crescimento dos gomos responsáveis pela futura produção de uvas, bem como para moldar a videira num determinado espaço ao longo da vinha”.