Editorial
            
              Páscoa diferente em tempos  de resiliência
    
     
 Há um ano atrás a
pandemia entrou no nosso quotidiano, obrigou-nos a mudar atitudes.
Exigiu mais de todos. Mais respeito de uns pelos outros. Mais
proteção. Tudo mudou, num cenário que se mantém, com confinamentos,
sem convívios, nem abraços ou beijinhos.
Há um ano atrás a
pandemia entrou no nosso quotidiano, obrigou-nos a mudar atitudes.
Exigiu mais de todos. Mais respeito de uns pelos outros. Mais
proteção. Tudo mudou, num cenário que se mantém, com confinamentos,
sem convívios, nem abraços ou beijinhos.
A Páscoa volta
a ser assinalada de forma comedida. É importante que todos
cumpramos as regras, para que o vírus da Covid-19 não volte a
espalhar-se para níveis difíceis de controlar. Isto não significa,
porém que devamos baixar os braços ou deixar de traçar metas e
objetivos.
A economia
regional, e no caso concreto de Oleiros, era nesta quadra afetada
positivamente. A restauração e o comércio estão a sofrer como nunca
os efeitos de uma pandemia que teima em persistir, mas que com a
vacinação e as atitudes que cada um deve tomar será
debelada. 
As empresas
vivem momentos difíceis. A economia estagnou, não se compra nem se
vende para lá do essencial. É nestes momentos que o Estado, em toda
a sua plenitude e abrangência, deve assumir a sua função de Estado.
Apoiando, adquirindo bens e serviços, permitindo que as empresas se
mantenham em funcionamento, não deixando ninguém de fora, como
aconteceu com os milhões anunciados para a aquisição de publicidade
na comunicação social, que acabaram por não chegar a todos. Que
discriminaram os pequenos e premiaram os grandes grupos. Que
deixaram a imprensa local sem nada.
Importa por
isso sermos, todos, resilientes, num momento que não é fácil. A
Páscoa é também esperança, e é nessa esperança e no compromisso que
devemos ter com os nossos leitores que acreditamos que melhores
tempos estarão para vir. 
Votos de uma
Boa Páscoa.