Editorial
Turismo na dinâmica do concelho
O setor do turismo pode constituir uma alavanca económica para o concelho de Oleiros. Aliada à gastronomia, com especificidades muito próprias (como o cabrito estonado, o maranho, o peixe frito do rio, a broa da Isna e do Mosteiro ou o bolo de mel, entre diferentes iguarias), surgem as vertentes culturais, desportivas e ambientais, mas também as patrimoniais. Com paisagens ímpares, Oleiros possui praias fluviais certificadas, o rio Zêzere e os seus meandros, serras com vistas que nos permitem viajar na mente e caminhar, e o único miradouro do mundo desenhado pelo arquiteto Siza Vieira.
Neste cenário, possui também chef’s de cozinha de primeira água, como André Ribeiro (foi já à Arábia Saudita cozinhar o cabrito para a realeza), ou João Mateus, que este ano venceu o Prémio Nacional de Jovem Empreendedor, fruto do seu trabalho nos restaurantes Alto da Vila, em Oleiros; Meio do Nada e Portas de Ródão, em Vila Velha de Ródão.
A Feira do Pinhal, que decorre de 31 de julho a 3 de agosto, é mais um incentivo para visitar o nosso território. Um território em que o setor florestal continua a ser um dos seus motores económicos, e em que o artesanato merece aposta, com vários artesãos e artistas nacionais e internacionais a instalarem-se no concelho.
Espera-se agora que a ligação entre Oleiros e Castelo Branco seja melhorada. As vias de comunicação são essenciais para o desenvolvimento dos territórios e uma estrada condigna para a capital de distrito é o mínimo que se deve exigir do Poder Central. A exigência não é nova, mas todos os oleirenses devem estar unidos nesse propósito, independemente dos atores políticos que possam estar no Governo ou nas autarquias.
A todos uma boa visita ao concelho de Oleiros.