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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Março 2024 nº90 Ano XXII
Editorial
Uma Páscoa solitária e solidária
DSC03247.JPGO mundo vive um dos seus piores pesadelos em termos de saúde pública com a pandemia Covid-19. Importa, neste momento, que sejamos solitários na convivência presencial, mas solidários nas atitudes e nos pensamentos. Significa isto que, sem alarmismos, cada um de nós cumpra o seu papel, fique em casa, e evite contactos pessoais. Este é um dos momentos mais importantes da história recente da humanidade e a batalha só será ganha se todos formos responsáveis.
Não importa se não abraçamos o nosso pai, tio, irmão ou amigo, se não beijamos a nossa mãe ou os nossos filhos. teremos, depois de tudo isto passar, muito tempo para beijos e abraços. Quem regressou de fora para o nosso concelho também deve adotar medidas preventivas, de auto-isolamento. Há 50 anos atrás os jovens portugueses eram obrigados a ir para a guerra colonial. Não tinham escolha. Iam para a guerra! Hoje, aquilo que se nos pede é que estejamos em casa. Difícil?! Difícil era ir para a guerra sem saber se se regressava. Por isso, fiquem em casa.
A Páscoa, que é por tradição, um momento de fé e de família, vai ficar este ano marcada pela ausência de festas familiares. Não importa se é só o almoço ou se é só o jantar. Basta um minuto para que quem estando doente, e não o sabendo, contagie todos os outros. A Covid-19 deve ser encarada de forma séria. Provavelmente, dentro de um ano vamos olhar para a doença como algo normal. Mas hoje ainda não há vacina nem tratamento. Por isso a segurança de todos depende das atitudes de cada um.
Vamos celebrar a Páscoa de forma solitária, mas solidária. Falemos por telefone, pelas novas tecnologias com quem gostamos e amamos. Mas sejamos responsáveis.
A direção