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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Março 2024 nº90 Ano XXII
Oleiros e Pampilhosa da Serra ligados
Ponte de Álvaro 40 anos depois

Ponte2A ponte de Álvaro sobre o rio Zêzere que une os concelhos de Oleiros e Pampilhosa da Serra assinalou 40 anos de existência. A ligação aproximou as gentes dos dois territórios que noutros tempos tinham que recorrer às travessias de barco ou, em alternativa, a percorrerem 30 quilómetros.
O 40º aniversário da ponte foi assinalado, este verão, pelos autarcas dos dois concelhos, numa iniciativa da Casa da Comarca da Sertã e da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, através do descerrar de placas evocativas.
A ocasião foi aproveitada para Miguel Marques, presidente da Câmara de Oleiros, recordar “todos aqueles que trabalharam afincadamente para que esta obra fosse possível”, sublinhando o papel que a Comissão Inter-Povoações Pró-Construção da ponte sobre o Rio Zêzere em Álvaro teve em todo o proceso. Ponte1Foi uma luta que oito anos depois viu concretizada a construção daquela estrutura.
 “À época o Governo considerava que a travessia no rio poderia continuar a fazer-se mediante o recurso a um batelão. Está registado em diversos documentos, notícias, as provas do enorme esforço, a insistência e pressão que foi preciso fazer para que a obra fosse aprovada pelo Estado”, explicou Miguel Marques, citado em nota enviada pelo Município ao nosso jornal.
A construção da ponte foi uma conquista para os dois concelhos. Mas 40 anos depois, e apesar do país se ter desenvolvido, continuam as assimetrias entre territórios. “Temos muito mais condicionantes do que aqueles que vivem no litoral, pelo facto de este ser um território de floresta, pelo facto de termos esta biodiversidade, somos prejudicados quando queremos autorizar a instalação de investimentos industriais, de alojamentos turísticos ou outras situações, mas o Estado central não nos compensa face a estas restrições”.
Daí que na sua perspetiva deva existir mais união entre os municípios, “para que a nossa voz possa ser ouvida em Lisboa”. Uma posição que foi também realçada pelo autarca da Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio.